Alternativa para a gestão de riscos pessoais e patrimoniais, a segurança colaborativa vem ganhando cada vez mais espaço.
Quando o assunto é a segurança em nosso país, notícias e índices nos mostram a todo o momento que as estatísticas são alarmantes. Os dados revelam elevado número de homicídios, de crimes violentos, de mortes no trânsito e, ainda, reiteram a negativa percepção populacional sobre a criminalidade.
O cenário não é dos mais animadores. Por estarem presentes frequentemente em nossa rotina, as situações de ameaça fazem com que a confiança na segurança pública seja largamente afetada. Torna-se difícil acreditar que estamos sob um meio de proteção verdadeiramente presente e eficaz e, assim, nascem as soluções independentes para preservação pessoal e patrimonial. As medidas alternativas de segurança visam suprir, de maneira disruptiva, as deficiências apresentadas pela esfera pública do nosso país.
Dentre as alternativas, a segurança colaborativa é uma solução que vem ganhando cada vez mais espaço na gestão de riscos pessoais e patrimoniais. O fácil acesso à internet e aos dispositivos móveis trouxe consigo a possibilidade de a sociedade intensificar sua voz e, assim, tomar a direção em caminhos que favorecem a mitigação dos riscos em segurança.
O que é a segurança colaborativa?
A segurança colaborativa corresponde às medidas de vigilância colocadas em prática por um grupo de pessoas com interesses em comum – seja o de amplificar a segurança de um patrimônio, de um bairro ou de uma cidade. Para ser efetiva, a segurança colaborativa exige participação atuante e integrada da sociedade.
Recursos em formato de softwares e aplicativos vêm surgindo como complemento para essa solução, deixando à disposição plataformas onde as pessoas podem compartilhar informações que beneficiem a integridade de todo um grupo. Associações de bairros, condomínios residenciais, escolas e associações de empresas são exemplos de círculos que utilizam a segurança colaborativa como uma opção para driblar os índices de vulnerabilidade.
Quais os benefícios da segurança colaborativa?
Democratização de informações e independência na atuação: esses são os principais benefícios da segurança colaborativa, medida que vem sendo usada como uma forma de proteção à parte do Estado e das esferas particulares de especialização.
Outro fator de extrema importância na segurança colaborativa é a inserção das próprias vítimas da insegurança no ciclo de proteção. Uma vez que o estudo das soluções é olhado de perto exatamente por quem sente-se ameaçado pelas vulnerabilidades, as chances de eficácia são maximizadas juntamente com o interesse em mitigar os períodos vividos diariamente.
A segurança colaborativa na prática
O advento e a evolução da tecnologia são fatores diretamente ligados ao crescimento da segurança colaborativa na prática. As inovações na área da comunicação são o que possibilitam que os cidadãos tenham voz e que as informações se tornem melhor e mais rapidamente acessíveis – viabilizando o aprimoramento das práticas já adotadas pelas grandes instituições.
Como exemplo temos o City Câmeras, projeto da prefeitura de São Paulo que permite que os moradores disponibilizem suas câmeras de segurança para integrar e auxiliar o sistema de monitoramento da cidade.
A população está compreendendo que não há tempo a perder. Por isso, busca alternativas além da ação estruturada do poder público. Os aplicativos e softwares que disseminam a segurança colaborativa fazem parte da transformação digital que vivemos na atualidade e estão, pouco a pouco, mudando o formato da relação entre sociedade, polícia e governo.
Para cada cenário, uma solução diferente deve ser levada em consideração. Não há impedimento para o uso de alternativas que complementem as soluções já existentes no mercado – desde que implantadas de forma estruturada e com o suporte de uma consultoria especializada em segurança. Devem ser aproveitadas como um meio de potencializar a proteção, mas sempre usadas com consciência e responsabilidade.
Para que a máxima eficácia seja extraída da segurança colaborativa, é importante considerar a assessoria de uma empresa especializada no mapeamento de riscos. Será ela quem irá avaliar e prestar o suporte para a implantação adequada dessa medida de vigilância.
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Paulo Murata
Possui mais de 18 anos de atuação na área tecnológica e eletrônica. Na ICTS, é especialista na prática de Varredura de Ambientes e Contra Inteligência, Análise de Risco em Ambientes Corporativos e Residenciais, Gestão na Implantação de Projetos de Segurança, com expertise em Segurança de Informação e Contramedidas, Gestão de Projetos e Segurança Patrimonial.