Cada vez mais comum nas estratégias de segurança, o uso de drone combinado com inteligência artificial pode fazer a diferença nos resultados.
Nos últimos anos, a área de segurança está, progressivamente, empregando recursos tecnológicos a fim de resolver vulnerabilidades e reduzir riscos. Grandes empresas têm encontrado nos drones uma opção de automação corporativa que traz resultados altamente assertivos.
Super câmeras, precisão de voo, motores potentes e sistemas computacionais: essas são algumas combinações que caracterizam um drone. Com sistemas cada vez mais refinados, o equipamento tem a capacidade de fazer a diferença no monitoramento de segurança de organizações.
Afinal, quais os principais benefícios no uso de drones para segurança?
A tecnologia dos drones não só permite uma cobertura de grandes e extensos espaços, mas, também, possibilita uma coleta de dados com precisão cirúrgica.
Com uma câmera acoplada, o equipamento sobrevoa o empreendimento e pode, inclusive, monitorar áreas de difícil acesso. Sua capacidade tecnológica pode identificar trechos vulneráveis, barreiras físicas danificadas, movimentações suspeitas e outros riscos patrimoniais.
Outro benefício de um drone quando utilizado na segurança é manter-se em alerta para captar monitoramentos clandestinos, também praticado por drones que podem invadir o espaço de uma organização.
Quais as vulnerabilidades no uso de drones?
Apesar de o Brasil já apresentar normas que permitam o uso corporativo de drones, ainda existem lacunas que deixam empresas interessadas receosas em adotar essa estratégia de segurança.
A legislação brasileira ainda não está contemplando todos os cenários e opções para a utilização da tecnologia. Em 2 de maio de 2017, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) aprovou o regulamento especial para a utilização de aeronaves não-tripuladas – Regulamento Brasileiro de Aviação Civil Especial – RBAC-E nº 94.
Outra questão a ser avaliada ao considerar a adoção de drones para a segurança corporativa é a necessidade de que o equipamento esteja registrado nos termos da lei, sendo necessária a fiscalização pelos órgãos competentes para que as regras sejam devidamente cumpridas. Além disso, é imprescindível que o drone seja pilotado por um profissional certificado.
Caso a utilização do equipamento não seja feita de acordo com a regulamentação, pode haver invasão de privacidade, de espaço aéreo restrito e riscos de acidente por má condução e queda do equipamento.
Em resumo: qual a recomendação?
O uso de drones é uma tendência de inovação no setor de segurança privada e já é uma realidade presente no setor da segurança pública. Não há dúvidas de que ele pode ser uma alternativa que reforça as demais estratégias em segurança.
Porém, é importante que a sua utilização seja amplamente analisada por especialistas e consultores na área de segurança e tecnologia. Somente uma equipe especializada pode considerar as formas de uso do equipamento e fazer a implementação da melhor estratégia para a captação de informações – sempre dentro das normas regulamentárias.
Ainda tem dúvidas sobre o uso de drones para a segurança corporativa? Escreva seu comentário que ajudaremos você!
Até breve!
Paulo Murata
Possui mais de 18 anos de atuação na área tecnológica e eletrônica. Na ICTS, é especialista na prática de Varredura de Ambientes e Contra Inteligência, Análise de Risco em Ambientes Corporativos e Residenciais, Gestão na Implantação de Projetos de Segurança, com expertise em Segurança de Informação e Contramedidas, Gestão de Projetos e Segurança Patrimonial.